Vamos falar de saúde e corrida? Osteoporose e estilo de vida, por Kátia Dieckmann

Minha avó tinha osteoporose. Em uma época em que se sabia pouco sobre isso. O médico mandou e minha mãe triturava casa de ovo no liquidificador e colocava no mingau de aveia da vó. Treva. Ela nunca reclamou. Nunca reclamava. Isso acendeu uma luz forte dentro de mim: osteoporose na família. Ruim. Minha mãe não é a pessoa com ossos mais fortes do mundo. Já quebrou alguns, e geralmente uma costela por ano nos últimos dez anos. Sim. Costela calcifica meio sozinha, ela trinca e o corpo cuida de tudo. Todos somos um pouco Wolverine. No caso da minha mãe, tem osteopenia há bastante tempo (quando o corpo não produz um novo osso tão rapidamente quanto reabsorve o osso antigo), sabendo disso através de um exame chamado Densitometria Óssea, além de, no caso dela, ter essas fraturinhas. Em 2017 ela quebrou uma vértebra (ou duas). Teve que operar, foi colocado um cimento cirúrgico para segurar, uma técnica bem legal, pouco invasiva e de rápida (até demais) recuperação. Mas os exames apontaram qu...