Qual é a sua história?

Estava procurando no blog meus primeiros posts. Percebi que já me repeti, já inovei, já falei muito sobre mim...e algumas coisas nem lembrava direito, o que me fez perceber que escrevo no blog muito para mim mesma, para depois me lembrar não só dos fatos, esses até tenho mais ou  menos na cabeça, mas das sensações do dia e daquela prova. Porque cada prova traz uma sensação diferente,não é?
E essa sensação também é resultado do que você teve antes da prova, da semana, do humor, e não só do treino.  E engraçado que a memória trai a gente. Algumas coisas que achei incríveis na época, ou horríveis, agora me despertam outro sentimento. Ou sentimento nenhum, porque tudo visto sob perspectiva tem outra conotação. Problemões de uma época se transformam em incômodos em outra. Aliás, eu acho que só tenho incômodos, depois que a gente vê os paratletas se superando e achando tudo ótimo, só nos resta #gratidão e parar de reclamar porque estava chovendo no treino longo e entrou água no tênis novo.
A minha história na corrida quem acompanha o blog já conhece, não tem nada demais não, comecei quando estudava para concurso em Brasília, para relaxar, nem me imaginava em universo de provas de corrida de rua, parei, voltei a correr quando fui morar em Blumenau no ano seguinte, também sem pretensões, até que participei de uma prova e achei divertido o astral. Minha relação com a corrida é de relaxamento mental, e de compromisso comigo mesma. É algo só meu, mesmo quando corro com mais gente. Meu momento, como muita gente narrou na pesquisa.
Depois que o Arthur nasceu, voltei com vontade para a corrida, e descobri que ela mantém minha sanidade física e mental. Sou aquela mãe que foi correr de novo para perder os últimos quilos da gravidez e sair um pouco de casa e virei a corredora compulsiva, do tipo "medalha, medalha, medalha". Fiz amizades, conheci lugares, vivi experiências de frustração, decepção, superação, alegria, determinação...com a corrida descobri que sou capaz de muito mais do que imaginava.
Mas teve gente na pesquisa que já me deu a dica de que sua história pode ser especial, que não foi só colocar o tênis e correr porque o treinador disse que era uma boa.
Também percebi que tem gente que começou a correr por um motivo mas virou outro, porque alguma coisa interessante aconteceu pelo caminho. E teve quem começou a correr sem saber bem por que, mas tem histórias de vida relacionadas à corrida para contar, ou como a corrida mudou seu modo de ser e pensar. 
Fiquei muito curiosa para conhecer mais sobre as histórias dessas corredoras. 
Então, vou abrir um espaço para quem quiser contar para mim e para o pessoal que lê o blog, como já tinha comentado. 
Quem quiser compartilhar, e, quem sabe, estimular mais uma mulher a correr, manda um email para mim e conversaremos. Vamos publicar a história aqui, identificada ou não, você decide. Só vamos dar aquelas ajustadas básicas de formato e tom para blog. Talvez nem todas as histórias possam ser publicadas, mas vou adorar receber e depois ajudar a espalhar sua alegria. 
A partir de hoje, e até dia 15 de maio, estou aberta para receber essas histórias, e quem sabe depois alguma surpresa aparece...
Quem vem?



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