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Mostrando postagens de julho, 2013

Dia de correr e a Track and Field

Eu não me considero uma pessoa teimosa, em geral. Teimoso é o meu irmão, foi o que sempre ouvi em casa. Sei e gosto de ceder para não perder o amigo (e para encerrar de uma vez uma discussão), e adoro mudar de ideia. Mas alguma coisa nessas provas da Track and Field desperta um sentimento dentro de mim que me faz mal. Pois é, todo mundo adora a prova Track and Field. Eu também, e recomendo, principalmente para iniciantes, porque o percurso é plano, o kit é ótimo, tem duas distâncias, hidratação, é super organizada, banheiro de shopping...tudo de bom, certo? Sim, mas não para baixar tempo e ser competitiva. E eu insisto em tentar baixar o tempo e buscar uma colocação melhor. E isso faz com que eu  esqueça o efeito da corrida sobre mim: ser feliz. Desta vez, graças à Bruna Lenzi, eu consegui perceber como eu mesma me pressiono e me boicoto na prova. Durmo mal na noite anterior, fico nervosa, e dá tudo errado: não consigo aquecer o suficiente para largar bem, não consigo largar n

Sabe como é ser campeão de uma prova?

Não? Bom, eu também nunca cheguei em primeiro lugar em prova alguma. Cheguei em segundo lugar na primeira prova de aventura que fiz, em Jurerê, e achei o máximo. Já fui o primeiro lugar na minha categoria, e isso pode significar ser a décima colocada na prova, por exemplo. Mas não é isso que define, necessariamente, a conquista de um atleta amador. O que nos define, para mim, é  o alcance das metas. Já falei sobre a importância de se ter uma meta, nem que seja manter a forma, emagrecer, ou ter saúde (esta deveria estar embutida em todas). O que acontece é que, a partir do momento em que realmente você começa a correr, inevitavelmente acaba traçando metas: correr mais km, mais rápido, trilha, aventura...porque é assim que se evolui, até para quem tem o objetivo de emagrecer. Depois de um certo tempo, continuar correndo cinco km em 30 minutos, no mesmo ritmo, três vezes por semana, vai deixar de surtir o efeito desejado em termos de emagrecimento, porque o corpo realmente "se a

Exercicios e dietas

Queremos tudo. Eu, pelo menos, frequentemente chego a essa conclusão em relação a mim. Quero muita coisa: baixar meu tempo em provas de 10km, mas também ser um pouco melhor nas meias maratonas; aprender a descer uma trilha; fazer provas de aventura com menos medo; nadar bem; nadar bem no mar (não é a mesma coisa); aprender a pedalar (ja falei, só sei andar de bicicleta, e pedalar é outra coisa); fazer triathlon. Ufa. É que eu acho que quem não quer muito, acaba é não indo atrás de quase nada. Quanto mais eu quero, mais eu consigo. Fato. O bom é inimigo do ótimo. Coisa de virginiana chata. Enfim, eu também queria ser mais magra do que estou hoje (quem não quer?). Pois é, mas também quero ser forte, porque gosto mesmo é de correr provas curtas, e para prova curta precisa ter explosão, e para ter explosão, tem que estar com a musculatura forte.E o dr. Fábio Cardoso acha melhor estar forte para short triathlon. Siga o mestre. Além disso, para ser magra, não adianta, tem que comer po

Dia de estreia

Acho que por gostar de correr, mas também de nadar, e certamente influenciada pelo meio que me cerca, acabei estipulando como meta para este ano fazer uma prova de triathlon. Curta, que possa usar mountain bike, que é o que tenho, e porque esse negócio de passar dez horas, como no iron, não me pertence. Até eu ter feito a primeira travessia não estava muito certa desta meta, mas depois de duas, não tive dúvidas. Acho muito importante ter metas, principalmente em relação a saúde, atividade física, etc. Acho que estimula. Pode ser emagrecer, na boa. Mas tem que pelo menos estipular um número de quilos, para a coisa ter graça. Mas claro, essa sou eu. Eu também gosto de estabelecer planos para as metas. Planos para tudo, sou uma chata cheia de planos. Plano A, plano B...e opções. Gosto de ter também opções. Então a meta é participar de um triathlon, e o plano é, até la, estar mais segura na natação no mar, bem na corrida, e aprender a pedalar. Eu sei andar de bicicleta, mas não sei pe

Caindo na real

Quando eu fiz travessia (especialmente a segunda, que um dia eu conto como foi...), o que eu mais gostei foi também o que mais me apavorou: a sensação de perda do controle. Quando a gente vai participar de uma prova de corrida no asfalto, a gente treina, programa, planeja a prova, o pace de largada, como vai desenvolver, dar aquele sprint, hidratação, etc. E salvo se no dia der uma zica, dor, noite mal dormida,  "caso fortuito ou força maior", normalmente se consegue terminar a prova conforme o planejado. E, se quebrar, sempre pode andar, parar, sentar, esperar... No mar não tem nada disso. A gente planeja nadar peito só a cada 300m, ou olhar para a frente a cada 20 braçadas, nadar 2000 metros em 50 minutos e na hora depende...do mar. E isso dá um apavoro danado, porque é a sensação de impotência. E aí você está no meio do mar, a opção de parar não existe, descansar significa nadar de outro jeito, não dá para entrar em pânico. Mas também não dá para desistir. Pois bem,